quinta-feira, junho 03, 2010

Eu Não Acredtito no amor

Escrito por Naiara às quinta-feira, junho 03, 2010
Eu não acredito no amor! Eu não acredito nem no sexo quem dirá nessa utopia besta que algumas pessoas ainda utilizam de desculpa para ir pra cama com alguem. Desculpe-me os conservadores, ou os que acreditam amar e na durabilidade deste sentimento com um outro que não é seu pai, seu filho ou seu amigo, perdoe-me, posso estar muito errada e um dia negar o que hoje escrevo, mas eu Não Acredito no Amor.
Eu bem que já cai nesse jogo de tramoias, e passei bom tempo da vida realmente acreditando que meu coração era livre e diversificado a ponto de abranger vários amores diferentes em momentos semelhantes da minha vida. Que burra eu era! Eu pensava assim justamente por colecionar amores planctônicos e fantasiar com cada um deles o que eu jamais realizaria com nenhum deles. O motivo de manter todos eles em uma prateleira longe de minhas mãos era porque nunca acreditei realmente em mim mesma e no poder que eu posso ter com meus encantadores olhos sorrisos, e que na época nem eu mesma gostava da minha aparência, que venhamos ao caso, era bastante feiinha, pobre de mim!
Então eu cresci, os anos passaram e eu descobri que cada um destes amores platônicos que eu poderia fantasiar uma vida perfeita ao lado deles pelo resto da minha, eram homem normais, pobres vitimas aos encantos de uma mulher que saiba sorrir, que saiba como se pronunciar, ou mesmo que saiba como dar um olhar que revela bem mais que suas segundas intenções. E sabem que mundo se abriu para mim? Aquele onde as pessoas são meros mortais cheios de erros falhas, e que os homens da minha vida quase sempre são ogros disfarçados que ao primeiro toque de recolher eu tenho vontade de sair correndo e nunca mais me pronunciar, e é o que em geral eu costumo fazer!
Não me importo com aquele tempo que se perde acreditando que se pode conquistar um homem, aquele tempo em que sou até capaz de me dar por vencida, porém, depois que eu consigo os meus objetivos eu costumo descarta-los de uma forma tão mundana que chego a ter nojo de mim mesma em determinados momentos. Mas não é esse tipo de descarte que ocorre da parte dos mesmos?
Me desculpem homens, eu Não queimei soutienes em praça publica, nem levantei uma bandeira em favor da igualdade da mulher. Muito menos quero um dia condenar a profissão mais linda do mundo que é a de ser uma dona de casa rodeada por filhos encantadores, que apreciam sua mesa de café da manha. Porem, me ensinaram o que eu não queria aprender, que tudo que eu sonhar com o outro não se realizará, que os homens por mais apaixonados que estejam (e sim, eu posso ver isso nos olhos de alguns), eles cairão na armadilha da tentação (e sim, eu vi isso acontecer algumas vezes). Então antes de me culparem, me chamarem de mercenária, de incessível e quererem questionar o por que de que eu Não Acredito no Amor, pensem que um dia eu realmente acreditei nessa utopia, e foi acreditando nela que eu percebi o quanto eu não conseguiria me enganar por muito tempo, e que por mais que eu quisesse acreditar, não me enganariam muito tempo nessa espécie de amor único e eterno.
Se até o amor de mãe, filho, amigo tem de ser dividido com outros tantos, mesmo com ciumes e possessividade, porque o carnal teria de ser só de uma pessoa?

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