Ele vestiu seu melhor casaco, abriu a porta da casa e partiu para nunca mais voltar.
Para trás ficou a esposa com uma garrafa de martíni já pelo fim, sentada em uma poltrona de seda vermelha já puída pelo tempo.
Ela tinha lagrimas nos olhos mas já secas pela pressão que seu coração fazia a sua razão ligeiramente afetada. Ela usava uma camisola de cetim e suas unhas eram compridas em um tom de vermelho bastante forte. Ela ainda o amava, mas não seria forte o suficiente mais uma ver para lutar pelas decisões que só cabiam a ele.
Durante alguns dias ela permaneceu estática naquela poltrona, saindo apenas para reabastecer sua necessidade por bebidas, até que o pesado sono a atingiu e a colocou a dormir.
A inconsciência e a imaginação estimulada pela bebida a presenteou com bons sonhos e quase que o perfume de ser marido chegou ao seu nariz, mas a certeza de que ele jamais voltaria não a impediria de fantasiar nesse lugar tão comum e tão efémero. Nestes sonhos que se esvazem ao amanhecer da realidade.
Ele se vestiu com seu casaco usual, porem bem arrumado e deu um adeus a sua vida.
Poderia voltar atras se quisesse, porem não havia necessidade quando sua decisão estava mais que tomada. Não é que ele não a amava, porem o que construíram juntos foi desmoronando a cada dia grão a grão até já não sobrar mais nada pelo que lutar.
Também havia o fato de alguem ter cruzado o seu caminho. Para muito a traição era uma rotina, mas não para ele. Aquilo seria destruir a sua vida e magoar ainda mais sua esposa que ficaria naquela casa em que eles construíram para ser um lar, e um lar não seria arruinado por mais uma martelada do destino.
Ele se vestiu bem, na porta da casa ascendeu mais um cigarro, respirou fundo e a decisão estava a sua frente, ele iria aceitar seu novo amor e sair para sua conquista. Deixaria para trás os seus tabus e se aceitaria como um homem que está apaixonado, independente da forma com que era visto pelos vizinhos, ou julgamentos de sua idade avançada!
Ele descobrira o que é o amor, talvez tarde, mais ainda sim em tempo de lutar por ele.
Para trás ficou a esposa com uma garrafa de martíni já pelo fim, sentada em uma poltrona de seda vermelha já puída pelo tempo.
Ela tinha lagrimas nos olhos mas já secas pela pressão que seu coração fazia a sua razão ligeiramente afetada. Ela usava uma camisola de cetim e suas unhas eram compridas em um tom de vermelho bastante forte. Ela ainda o amava, mas não seria forte o suficiente mais uma ver para lutar pelas decisões que só cabiam a ele.
Durante alguns dias ela permaneceu estática naquela poltrona, saindo apenas para reabastecer sua necessidade por bebidas, até que o pesado sono a atingiu e a colocou a dormir.
A inconsciência e a imaginação estimulada pela bebida a presenteou com bons sonhos e quase que o perfume de ser marido chegou ao seu nariz, mas a certeza de que ele jamais voltaria não a impediria de fantasiar nesse lugar tão comum e tão efémero. Nestes sonhos que se esvazem ao amanhecer da realidade.
Ele se vestiu com seu casaco usual, porem bem arrumado e deu um adeus a sua vida.
Poderia voltar atras se quisesse, porem não havia necessidade quando sua decisão estava mais que tomada. Não é que ele não a amava, porem o que construíram juntos foi desmoronando a cada dia grão a grão até já não sobrar mais nada pelo que lutar.
Também havia o fato de alguem ter cruzado o seu caminho. Para muito a traição era uma rotina, mas não para ele. Aquilo seria destruir a sua vida e magoar ainda mais sua esposa que ficaria naquela casa em que eles construíram para ser um lar, e um lar não seria arruinado por mais uma martelada do destino.
Ele se vestiu bem, na porta da casa ascendeu mais um cigarro, respirou fundo e a decisão estava a sua frente, ele iria aceitar seu novo amor e sair para sua conquista. Deixaria para trás os seus tabus e se aceitaria como um homem que está apaixonado, independente da forma com que era visto pelos vizinhos, ou julgamentos de sua idade avançada!
Ele descobrira o que é o amor, talvez tarde, mais ainda sim em tempo de lutar por ele.
1 Comentários:
É um conto triste, mas estranhamente verídico para muitos casos! Acredito que ele expresse muito de todos nós nessa busca incessante de amar e ser amado, e ainda assim não entender o que esse desejo-sentimento quer dizer realmente!
Amei sentir o que escreveu...
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Obrigada pela presença!!
Muitos Sonhos,
Viva sua Loucura
e fique atento a Realidade!