domingo, março 07, 2010

Supero Facil

Escrito por Naiara às domingo, março 07, 2010



Superar sempre foi algo muito fácil para minha pessoa. O difícil é aceitar esta verdade em minha vida! Eu nunca fui muito feliz com a ideia de conseguir abrir mão de coisas que me incomodam tanto, e quando eu assim faço, continuo tendo uma ótima vida, sendo feliz, mesmo não tendo mais as coisas que eu achava essenciais a minha sobrevivência!
Então eu venho através deste para dizer o quanto me é fácil esquecer meus amores em pouquíssimo tempo, mesmo que o fantasma deles muitas das vezes assombrarem minha vida, eu ainda consigo sair a noite, com minha melhor cara e ser alguem feliz!
Na noite de sexta-feira eu fui a mais triste pessoa segurando uma latinha de cerveja! Baseado em Vanilla Sky, e outros filmes de classe.
Lá estava ele fingindo que não me via, só para me fazer raiva, ou talvez esperasse algum tipo de reação minha. Mas meu orgulho é bem maior do que qualquer joguinho de sedução, ou ignoração de minha pessoa! Como já disse outras vezes, eu gosto de ser cortejada, e não cortejar! Mesmo que sobre o efeito de uma bebida ou outra eu me sentir uma filha do relacionamento homossexual de Don Juan e Casa Nova.
Mas voltando ao assunto descritivo de minha sexta a noite, eu realmente fiquei magoada com a falta de percepção forçada. Sentei em um lugar não muito afastado, porque como já dizia Mãe Cris: Quem não é Visto, não é Lembrado. Lembrei de minha promessa de não ficar mal por nenhum homem, pois ninguém é merecedor de meus lamentos. Afasto-me, procuro um lugar para ficar, e assistir a banda, ou as ultimas musicas, pois já haviam se passado tanto tempo desde seu inicio que o máximo que me restava a fazer, era que aquele momento vale-se a pena para mim.
Musicas sobre musicas embalaram meu lamento, e minha decepção estampada em minha face não era algo fácil de disfarçar! Mas nada daquilo haveria de acabar com minha alegria, que em algum lugar distante haveria de estar.
Acaba-se a musica, termina-se o show, e o que me resta é voltar para a casa. Uma cena mais que cinematográfica, que em geral eu riria se visse na TV, acontece com minha pessoa. Uma cena digna para ilustrar uma de minhas passagens favoritas da musica A Letter to Elise. De um lado da escada, eu, descendo cada degrau com a certeza de me livrar de toda aquela carregada noite. De outro Ele, subindo passo a passo distraidamente. Os caminho se cruzam sem os olhares de moverem, momentos depois nos viramos ao mesmo tempo, primeiro o reconhecimento, depois a insegurança, e enfim a vontade de dizer algo. Oi. Este seria o máximo que saíram de nossa bocas que na educação forçada no instante de reprimir todo aquele desejo, foi o máximo que nos restou. Nós que antes estávamos tão juntos, tão próximo, agora agimos como estranhos cruzando uma calçada qualquer, de uma rua qualquer.
E assim termina este filme de consciência mundana, onde a dama continua a descer os degraus que a levam para fora, enquanto o gentil cavalheiro sem palavras a mais a se dizer, sobe caminhando bem devagar. Fim de noite, e um vaco se abre em minha mente, onde se joga todo este sentimento adormecido. Não se pode exigir dos outro uma mera atitude possível que na qual se fale cara a cara que não te quer ver nunca mais.

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